O comitê de saúde pública do MCD coletou amostras de água em
todas as áreas da cidade distribuída pela DJB, uma entidade pública encarregado
de fornecer o líquido a mais de 60% dos lares delhíes. "Tomamos 616
amostras de água em diferentes regiões. Delas, 111 continham contaminação
fecal", disse o presidente do comitê de saúde pública do MCD, V.K. Monga à
agência indiana "Ians".
De acordo com Monga,
as águas contaminadas podem transmitir doenças como cólera, gastrenterite,
febre tifóide e icterícia, entre outras. O estudo se refere aos meses de
janeiro e fevereiro, e as provas foram realizadas no Laboratório de Saúde
Pública do MCD. De acordo com o chefe do comitê, a contaminação fecal ocorre
porque existem conexões entre a rede de provisão e a de desaguamento, pelas
deficiências no sistema de encanamentos e as interrupções na provisão de água.
O problema da água
foi denunciado em algumas ocasiões na Índia, tanto em seu vertente de consumo,
como na situação dos grandes rios, que são depositários de maciços vertidos
industriais e fluem poluídos. Em diferentes regiões se acharam níveis
intoleráveis de arsênico nas águas destinadas ao consumo, e na região de
Punjab, no norte, se reportaram numerosos problemas derivados do vazamento de
pesticida no subsolo.
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